sábado, 27 de agosto de 2011

Dois assassinatos horrendos, um assassino e nenhum gay

Escrito por Júlio Severo - 27 agosto 2011

Nesta semana, dois homens foram encontrados mortos a facadas num apartamento de São Paulo. Não, não foi um crime “homofóbico”. Aliás, a imprensa diz que a motivação do crime é “incerta”.

Quando um homossexual é assassinado às altas horas da madrugada numa zona de drogas, prostituição e violência, salve-se quem puder: ninguém está a salvo de ataques da imprensa, que não tem nenhuma incerteza sobre a “motivação” do crime. Pastores, padres e membros de igrejas cristãs viram automaticamente alvos de acusações impiedosas de jornalistas que sem nenhum escrúpulo os chamam de “homofóbicos” e incitadores de ódio e violência.

Mas quando o homossexual é autor de crimes, a imprensa varre sua identidade homossexual para debaixo do tapete.

Quando o praticante de sodomia é vitima, a imprensa faz questão de destacá-lo abundantemente como “homossexual”. Quando ele é o criminoso, a imprensa faz questão de apresentá-lo apenas como homem ou mulher.

A imprensa dá ampla cobertura aos seus favorecidos homossexuais em seus crimes, protegendo-os de constrangimentos provocados por seu estilo de vida. Mas não há proteção alguma para quem está fora dos favores da mídia descaradamente parcial.

Os homossexuais, pois, não podem reclamar de que não têm nenhuma proteção, que é por eles recebida em excesso por uma mídia tão disposta a favorecê-los que acoberta seus pecados e crimes. Os exemplos são abundantes, mas vou citar apenas o caso desta semana:

SUSPEITO DOPOU VÍTIMAS ANTES DE MATÁ-LAS NA RUA OSCAR FREIRE

Folha de S. Paulo

O suspeito de assassinar duas pessoas em um apartamento da rua Oscar Freire, área nobre da zona oeste de São Paulo, dopou as vítimas antes de cometer o crime.

Segundo a polícia, Lucas Cintra Zanetti Rosseti, 21, misturou medicamentos tarja preta (de uso controlado) nas bebidas do analista de sistemas Eugênio Bozola, 52, e do modelo Murilo Rezende da Silva.

"O suspeito era mais fraco que os dois. Para matá-los a facadas tinha que fazer com que eles, de alguma forma, ficassem mais vulneráveis", disse o delegado Mauro Dias, do DHPP (departamento de homicídios).

Rosseti, segundo a polícia, matou Bozola e Rezende a facadas. Antes de fugir do prédio com o carro do analista de sistemas, deixou suas roupas, seu tênis e as facas usados no crime espalhadas pela casa.

Nas paredes do apartamento, deixou inscrições como CV, ZO e viado. Todas feitas com o sangue das vítimas.

"Ele tentou dissimular o crime. Queria passar a falsa impressão de que o crime teria sido cometido pelo Comando Vermelho ou por alguém da zona oeste de São Paulo", afirmou Dias.

Natural de Igarapava (446 km de São Paulo) Rossetti estava hospedado na casa de Bozola desde o dia 14 de agosto.

"Eles se conheciam de Igarapava. O Eugênio [Bozola] costumava trazer amigos de lá para passar uma temporada em São Paulo", contou o delegado.

Confesso que quando li essa “reportagem”, não vi nada homossexual, pois o texto não faz a mínima referência à homossexual ou homossexualidade. Tudo o que deu para pensar foi: que crime hediondo e inexplicável!

Depois, acabei lendo outro jornal:

HÓSPEDE É APONTADO COMO SUSPEITO POR ASSASSINATOS NA OSCAR FREIRE

Estadão

SÃO PAULO — Um jovem de 21 anos é apontado pela polícia como principal suspeito pela morte do analista de sistemas Eugênio Bozola, de 52, e do modelo Murilo Rezende da Silva, de 21, em um apartamento na Rua Oscar Freire, na zona oeste da capital paulista. Segundo os investigadores, o suspeito é Lucas Zannetti. Natural de Igarapava, no interior de São Paulo, mesma cidade de Eugênio, ele estaria como hóspede no apartamento do analista desde o Dia dos Pais.

A polícia chegou ao rapaz por relatos de amigos das vítimas. No fim de semana anterior ao assassinato, Lucas teria ido com Eugênio e outro colega a uma boate gay na zona oeste da cidade, e depois a uma pizzaria. A identificação foi feita através de imagens de câmeras de segurança dos locais. De acordo com a polícia, um tênis encontrado no apartamento era o mesmo que ele usava naquele dia. Havia marcas de sangue, que chegaram a ser lavadas.

Ainda segundo a polícia, o carro do analista com que Lucas fugiu foi visto pela última vez no pedágio do município de São Simão, no interior paulista. A motivação do crime, ocorrido na madrugada da última terça-feira, continua incerta…

É verdade que o Estadão também não disse que o assassino é homossexual, mas sem querer ou não, deixou uma pista de fora:

No fim de semana anterior ao assassinato, [o assassino] Lucas teria ido com Eugênio e outro colega a uma boate gay na zona oeste da cidade.

Apesar disso, ambos os jornais não ousam identificar o assassino como homossexual. A Folha de S. Paulo nem quis citar que eles estiveram numa boate gay — uma informação altamente comprometedora. Qualquer identificação homossexual foi varrida diretamente para debaixo do tapete. Quanto mais clara é a motivação homossexual de um crime, mais a imprensa esquerdista trabalha para maquiá-la e acobertá-la.

O grande problema é que acobertar o pecado gera injustiças e crimes. Por isso, se as leis começarem a proteger os homossexuais do jeito que a imprensa esquerdista já faz há muito tempo, a sociedade verá mais injustiças e crimes violentos. Só não verá a motivação deles, pois tudo estará escondido debaixo do tapete. Com a ajuda da Folha de S. Paulo e outros jornais, tudo o que a sociedade verá são crimes com “motivação incerta”.

Fonte: Mídia Sem Máscara

domingo, 15 de maio de 2011

Julgando os críticos ou criticando os juízes?

Por Jonara Gonçalves
Tem sido extremamente intrigante a forma como se tem atacado os chamados “críticos”. Toda vez que encontramos algo em desacordo com a biblia e protestamos, somos criticados por julgar ou somos julgados por criticar. É uma questão de lógica: Quem julga quem critica, logo, é um juíz. E quem critica o que julga, logo, é um crítico.
Somos sempre barrados com as mesmas respostas:

“ – Cuidado! Não fale do ungido de Deus!” (Como se nós não fôssemos ungidos, ou seja, eles julgam que não somos ungidos).

“ – Não fale dessa forma, pois isso é falar contra o Espírito Santo, o que é blasfêmia, e este pecado não tem perdão.” (Esta bate o record! Eles creem que todo mover “retetense” é do Espírito, e julgam que blasfemamos).

“ – Você não tem mais o que fazer? Vai cuidar da sua vida e pare de falar dos outros!” (Dá vontade de rir! Ora, quem tem muito o que fazer, não tem tempo pra ler o texto do blog, nem para falar da vida “desocupada” do autor).

“ – Eu creio que Deus age como quer e quando quer. Por isso não julgo!” ( Uai! Subentende-se que somos uns néscios sem discernimento, porque “julgamos” não ser de Deus algo que procede dele. Além disso, eles julgam que Deus age como quer, mesmo que para isso ele tenha que conflitar com a sua própria Palavra).

Estas são algumas de várias respostas que recebemos, e todas com o mesmo denominador comum: Somos aqueles que temos o tal “ministério da crítica” e deveríamos cuidar de nossas vidas, deixar de julgar os “movimentos espirituais” e os “ungidos” de Deus. Mas será que a coisa é mesmo assim?

Em 1 Coríntos 6.2-3, Paulo nos respalda afirmando que se iremos julgar os anjos, quanto mais as coisas deste mundo!

“Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?”

Ele também nos ensina que quando somos julgados é porque somos repreendidos pelo Senhor para não sermos condenados com mundo:

“Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” (1Co 12:33)

Mas creio que tais versículos não foram lidos ainda por muitos. Aliás, a Primeira Epístola aos Coríntios, aquela que fala da ordem nos cultos, do ensinamento sobre os dons e sobre a permissão de julgar, está desaparecendo das bíblias modernas.

A bíblia também ensina que além do dom de discernir os Espíritos (1Co 12:10), temos um discernimento próprio vindo da Palavra Viva e Eficaz de Deus, que nos faz saber tanto as intenções do coração, como o bem e o mal. (Hb 4:12; 5:14)

Com base em tudo o que é bíblico, e já com meu “ministério de crítica” a flor da pele, deixo aqui minhas críticas aos que me julgam e meus julgamentos aos que me criticam: Eles que se dizem tão santos, mas que nem ao menos são capazes de discernir os espíritos, a lógica dos dons e heresias pregadas, estão cegados pelo ilusionismo, ensurdecidos pelos gritos, mantras e euforias de um culto irracional. E assim, cegos, surdos e iludidos, sequer podem compreender o absurdo das suas premissas, caindo em óbvia contradição, julgando os críticos e criticando os juízes.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O verdadeiro cordel da Globo

Por
Maria A. de Paula Rempel  
Amigos ,
Esse cordel tem muito a nos ensinar e se assim não for, ao menos serve como reflexão sobre o que queremos para nossos filhos. E nos encanta pela forma tão nossa de contar histórias e dizer as coisas.

BIG BROTHER BRASIL

       Autor: Antonio Barreto,
       Cordelista natural de Santa
       Bárbara-BA,residente em Salvador.

                                Curtir o Pedro Bial
                                E sentir tanta alegria
                                É sinal de que você
                                O mau-gosto aprecia
                                Dá valor ao que é banal
                                É preguiçoso mental
                                E adora baixaria.

                                Há muito tempo não vejo
                                Um programa tão ‘fuleiro’
                                Produzido pela Globo
                                Visando Ibope e dinheiro
                                Que além de alienar
                                Vai por certo atrofiar
                                A mente do brasileiro.

                                Me refiro ao brasileiro
                                Que está em formação
                                E precisa evoluir
                                Através da Educação
                                Mas se torna um refém
                                Iletrado, ‘zé-ninguém’
                                Um escravo da ilusão.

                                Em frente à televisão
                                Lá está toda a família
                                Longe da realidade
                                Onde a bobagem fervilha
                                Não sabendo essa gente
                                Desprovida e inocente
                                Desta enorme ‘armadilha’.


                                Cuidado, Pedro Bial
                                Chega de esculhambação
                                Respeite o trabalhador
                                Dessa sofrida Nação
                                Deixe de chamar de heróis
                                Essas girls e esses boys
                                Que têm cara de bundão.

                                O seu pai e a sua mãe,
                                Querido Pedro Bial,
                                São verdadeiros heróis
                                E merecem nosso aval
                                Pois tiveram que lutar
                                Pra manter e te educar
                                Com esforço especial.

                                Muitos já se sentem mal
                                Com seu discurso vazio.
                                Pessoas inteligentes
                                Se enchem de calafrio
                                Porque quando você fala
                                A sua palavra é bala
                                A ferir o nosso brio.

                                Um país como Brasil
                                Carente de educação
                                Precisa de gente grande
                                Para dar boa lição
                                Mas você na rede Globo
                                Faz esse papel de bobo
                                Enganando a Nação.

                                Respeite, Pedro Bienal
                                Nosso povo brasileiro
                                Que acorda de madrugada
                                E trabalha o dia inteiro
                                Dar muito duro, anda rouco
                                Paga impostos, ganha pouco:
                                Povo HERÓI, povo guerreiro.

                                Enquanto a sociedade
                                Neste momento atual
                                Se preocupa com a crise
                                Econômica e social
                                Você precisa entender
                                Que queremos aprender
                                Algo sério – não banal.

                                Esse programa da Globo
                                Vem nos mostrar sem engano
                                Que tudo que ali ocorre
                                Parece um zoológico humano
                                Onde impera a esperteza
                                A malandragem, a baixeza:
                                Um cenário sub-humano.

                                A moral e a inteligência
                                Não são mais valorizadas.
                                Os “heróis” protagonizam
                                Um mundo de palhaçadas
                                Sem critério e sem ética
                                Em que vaidade e estética
                                São muito mais que louvadas.

                                Não se vê força poética
                                Nem projeto educativo.
                                Um mar de vulgaridade
                                Já tornou-se imperativo.
                                O que se vê realmente
                                É um programa deprimente
                                Sem nenhum objetivo.

                                Talvez haja objetivo
                                “professor”, Pedro Bial
                                O que vocês tão querendo
                                É injetar o banal
                                Deseducando o Brasil
                                Nesse Big Brother vil
                                De lavagem cerebral.

                                Isso é um desserviço
                                Mal exemplo à juventude
                                Que precisa de esperança
                                Educação e atitude
                                Porém a mediocridade
                                Unida à banalidade
                                Faz com que ninguém estude.

                                É grande o constrangimento
                                De pessoas confinadas
                                Num espaço luxuoso
                                Curtindo todas baladas:
                                Corpos “belos” na piscina
                                A gastar adrenalina:
                                Nesse mar de palhaçadas.

                                Se a intenção da Globo
                                É de nos “emburrecer”
                                Deixando o povo demente
                                Refém do seu poder:
                                Pois saiba que a exceção
                                (Amantes da educação)
                                Vai contestar a valer.

                                A você, Pedro Bial
                                Um mercador da ilusão
                                Junto a poderosa Globo
                                Que conduz nossa Nação
                                Eu lhe peço esse favor:
                                Reflita no seu labor
                                E escute seu coração.

                                E vocês caros irmãos
                                Que estão nessa cegueira
                                Não façam mais ligações
                                Apoiando essa besteira.
                                Não deem sua grana à Globo
                                Isso é papel de bobo:
                                Fujam dessa baboseira.

                                E quando chegar ao fim
                                Desse Big Brother vil
                                Que em nada contribui
                                Para o povo varonil
                                Ninguém vai sentir saudade:
                                Quem lucra é a sociedade
                                Do nosso querido Brasil.

                                E saiba, caro leitor
                                Que nós somos os culpados
                                Porque sai do nosso bolso
                                Esses milhões desejados
                                Que são ligações diárias
                                Bastante desnecessárias
                                Pra esses desocupados.

                                A loja do BBB
                                Vendendo só porcaria
                                Enganando muita gente
                                Que logo se contagia
                                Com tanta futilidade
                                Um mar de vulgaridade
                                Que nunca terá valia.

                                Chega de vulgaridade
                                E apelo sexual.
                                Não somos só futebol,
                                baixaria e carnaval.
                                Queremos Educação
                                E também evolução
                                No mundo espiritual.

                                Cadê a cidadania
                                Dos nossos educadores
                                Dos alunos, dos políticos
                                Poetas, trabalhadores?
                                Seremos sempre enganados
                                e vamos ficar calados
                                diante de enganadores?

                                Barreto termina assim
                                Alertando ao Bial:
                                Reveja logo esse equívoco
                                Reaja à força do mal…
                                Eleve o seu coração
                                Tomando uma decisão
                                Ou então: siga, animal…

                                FIM

                                Salvador, 20 de fevereiro de 2011.

sábado, 29 de janeiro de 2011

SEGUINDO EM FRENTE

“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim”. (Fl. 3.13)


O apóstolo Paulo é o maior autor de livros da Biblia, tendo escrito 13 dos 66 livros dela. Muitos desses livros, que na verdade são cartas que revelam um pouco da vida do apóstolo e, escrevendo aos filipenses, no versículo acima, ele dá a entender que estava esquecendo-se do seu passado.


À semelhança de Paulo, creio que nós, cristãos, também temos muitos problemas com nosso passado. Passado este que ainda nos molesta, aflige e perturba os dias presentes: “Ah, se pudéssemos voltar atrás e refazer as coisas”!


Quantas decisões erradas já tomamos, pense nas séries de vezes que já magoamos, ofendemos e destratamos pessoas, vira e mexe sempre voltam imagens dessas ações em nossa mente: palavras que falamos e feriram pessoas, como nossos pais ou irmãos e até filhos. Palavras que foram bem pensadas, maquinadas para atingí-los... cenas horríveis que protagonizamos desde nossa infância nos vêm à mente... maldades que cometemos, mentiras, uma série de situações que ocorreram que somente nós sabemos que foram forjadas (pense, relembre), atos imorais ocultos, que só nós sabemos, julgamentos alheios, soberba, arrogância, decisões e conclusões precipitadas... como um flash tudo isso vem a nossa memória, negócios mal fechados, dívidas, vergonhas, humilhações, calúnias, cenas que gostaríamos que nunca tivessem ocorrido; palavras que gostaríamos de nunca ter dito nem ouvido.


Vez ou outra elas sempre vêm a nossa mente e isso nos corrói, nos faz remoer, e é como se estivéssemos vivendo aquela cena novamente, então o inevitável acontece: nos vem um profundo arrependimento, um remorso e até uma aflição: ”Ah se eu pudesse voltar atrás. Se eu tivesse uma forma de voltar ao passado eu jamais faria tais coisas, eu consertaria tudo, não falaria o que falei, não faria o que fiz”.


E como é verdade essa afirmação! Provoca até uma ira quando olhamos para trás e entendemos quão tolos fomos, hipócritas e imbecís. Porém, não há possibilidade de voltar, o passado jamais retornará, o que está feito está feito, todas aquelas situações já estão gravadas na memória do passado e elas nunca mais poderão ser alteradas.


O que você deve fazer então?


Nós devemos aprender com as nossas falhas, todo esse passado negativo nos trás um alerta para o presente. São situações nas quais nos envolvemos e que não tornaremos a fazê-las, pois já sentimos o seu gosto amargo e sabemos o resultado. Se você notar bem, caso tais situações não ocorressem, incorreríamos no erro do mesmo jeito! Assim, elas ocorreram para nos aperfeiçoar, nos ensinar, nos mostrar que tais ações levam à consequências desatrosas, como uma criança que precisa passar por situações de dor até aprender que a mesma dói, de forma a nunca mais fazer o que causou a dor novamente.


Paulo prossegue: “esquecendo-me das coisas que para trás ficam”. Ele está dizendo: “eu esqueço do meu passado frustrante, decepcionante”. Esse esquecer não significa deletar da memória – isso é impossível – não há possibilidade de se apagar todo o nosso passado da memória. Quando Paulo diz: “esquecendo-me” ele quer dizer que tais lembranças não o afetavam mais, não possuiam relevância nem peso para Paulo, ou seja, faziam parte de uma outra etapa da vida de Paulo, estavam inertes, só serviam para o aperfeiçoar e o alertar.


Você deve fazer o mesmo: usar seu passado como um aprendizado, de forma às lembranças não te afetarem mais. Assim Paulo tinha disposição, ânimo, força, determinação, para dizer: “avançando para as coisas que estão adiante de mim”. Paulo dizia: “avante, para cima, para frente”. Temos que viver o agora, o hoje; trabalhar, produzir, adquirir bagagem, conhecimento, crescimento espiritual, comunhão com Deus.


Nesse ano que se inicia, essa é a palavra que tenho para você: esqueça seu passado, a tragédia que na maioria das vezes ele foi e siga em frente. O mundo não acabou, a vida não parou, enquanto você tem fôlego, enquanto seu coração bate, enquanto o Espírito de Deus habita em você – sejam quem você for, esteja na condição que estiver, tenha a idade que tiver – há esperança para você, há um futuro para você, há planos para você!


Avancemos então! Busque a Deus em oração e jejum, peça direções específicas, individuais, sobre todos os aspectos de sua vida e quando Ele responder, obedeca-O diligentemente e debaixo dessa palavra siga em frente. Fazendo assim você estará construindo uma nova história, ou melhor, Deus irá construir para e em você essa nova história. Não digo que não haverá dor, dificuldades, oposições, pelo contrário, haverá tudo isso, mas tambem haverá sucesso, progresso, realizações, cumprimento das promessas de Deus e uma perfeita e terna paz – que excede o entendimento humano, que independe de resultados, números, reconhecimentos – te acompanhará até a eternidade!


Assim, daqui a alguns anos, quando esse presente que você vive se tornar passado, não será um passado tão trágico como foi o primeiro e você poderá dizer: “estou trazendo a memória aquilo que me dá esperança” (Lm. 3. 21).